Loja Maçônica Comendador Arthur Lundgren completa 36 anos - Realizando entrega de cestas básicas em comunidades carentes de Rio Tinto-PB e Sessão Magna de Aniversário

Loja Maçônica Comendador Arthur Lundgren

A Loja Maçônica Comendador Arthur Lundgren Nº 37 - Oriente de Rio Tinto/PB, foi fundada no dia 09 de janeiro de 1979, completando dessa maneira 36 anos de fundação e de trabalhos maçônicos e beneficentes. Os irmãos que compõem o quadro de obreiro da Oficina decidiram comemorar este aniversário realizando ações beneficentes em comunidades carentes do município de Rio Tinto, no dia 11 de janeiro, e uma Sessão Magna alusiva aos 36 anos de fundação no dia 12 de janeiro de 2014.

• 11 de janeiro de 2015

Ao longo dos últimos 10 anos a confraternização dos “SEMPRE AMIGOS”, organizada por Lilo Moura realiza seu lado social que é doação de cestas básicas no final do ano, são inúmeros alimentos não perecíveis que são angariados pelos membros da confraternização que visa celebrar o ano que se findou e tentar diminuir um pouco o sofrimento daqueles que vivem em dificuldades. Uma peça fundamental nesse apoio parte da Loja Maçônica Comendador Arthur Lundgren, todo alimento doado na confraternização do SEMPRE AMIGOS é somada com as cestas básicas que são doadas anualmente pela loja maçônica, realizando sua filantropia. Desta forma une-se o útil ao agradável, o SEMPRE AMIGOS contribui com mais cestas básicas e assim ajuda a maçonaria a realizar eventos cada vez maiores a cada ano, fazendo o bem sem olhar a quem.

No último domingo, dia 11 de Janeiro de 2015, a loja maçônica Comendador Arthur Lundgren, junto com alguns membros do SEMPRE AMIGOS doaram cerca de 75 cestas básicas nas comunidade de Aritingui e Buraco, localizadas na zona rural de Rio Tinto, fazendo a felicidades de famílias carentes que necessitam de suprimentos, associando assim ao princípio fundamental da maçonaria que é praticar o bem.

Ir.'. Lilo Moura responsável pela parceria entre a Loja Maçônica e o grupo Sempre Amigos

• 12 de janeiro de 2015

O Venerável Mestre Carlos A. Soares falou sobre a realização de nossos trabalhos e da nossa Sessão Magna de aniversário de nossa Oficina: "Não posso conter minha emoção, somos de fato privilegiados por vivenciarmos grandes momentos como este. É fácil ver o quanto nosso Templo vem crescendo, fruto da nossa união, paz e harmonia ( Templo Divino ), me refiro a qualidade de nossas ações e atitudes dignas da nossa Ordem Universal; que o G. ˙ .A. ˙ .D. ˙ . U. ˙ .,DEUS de amor e bondade continue nos protegendo com seu Manto Sagrado, para que alcancemos a plenitude do edifício moral e espiritual, de PARABÉNS nossa Loja pelos 36 anos, todos nossos Irmãos pelo esforço e elevado estímulo, nos motivando cada vez mais nessa difícil tarefa de cuidar da nossa Casa."

Na pauta da Sessão Magna em Homenagem aos 36 anos de Fundação da Loja Maçônica Comendador Arthur Lundgren constou:

• Votos de felicitações de Loja Maçônicas;
• Presença de Comitivas da Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba e da Loja Maçônica Luís Gonçalves Pereira;
• Presença do Deputado do Grande Oriente da Paraíba, o Irmão Wandick Leitão Souza;
• Presença do Delegado do Grão Mestrado, o Irmão José Felipe da Silva;
• Presença do Sereníssimo Grão Mestre, o Irmão José Reinaldo Camilo
• Presença de Irmãos de outras Lojas e outros Orientes e Convidados;
• Palestra sobre a Fundação da Loja Comendador Arthur Lundgren, sobre a família Lundgren e sobre Arthur Lundgren proferida pelo Irmão Mestre de Cerimônias Marquiciel Amadeu;
• Jantar  comemorativo em alusão ao aniversário da Loja Comendador Arthur Lundgren.

PALESTRA

Segundo a ata de fundação da Loja Maçônica Com.: Arthur Lundgren  nº37 - deu-se no dia 09 de Janeiro de 1979, na Loja Dom Pedro II em Mamanguape. Com a presença do Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja da Paraíba, Francisco Edyard de Aguiar.

        Naquela noite foi posto em votação e aprovado o nome da loja: Com.: Arthur Lundgren e o quadro da primeira diretoria que foi assim constituída: Venerável Mestre Valdemar Soares Ribeiro; 1ᵒ Vigilante Manoel Borges; 2ᵒ Vigilante Jose Albuquerque Lira; Orador José Maranhão Silva; Secretário Herebert G. Alves; Tesoureiro Geraldo Maximiano Bezerra; Chanceler João Pessoa de Carvalho; Mestre de Cerimonia José Ferreira da Silva.

            O nome da Loja foi uma homenagem póstuma ao Comendador Arthur Lundgren que teve uma visão empreendedora transformando o sitio preguiça numa cidade fabril, trazendo trabalho e progresso para a comunidade. E que em reconhecimento aos seus méritos e por seu espirito pioneiro de incansável desbravador, resta-nos esta homenagem da primeira Loja maçônica fundada em sua cidade.

            Um breve histórico da família Lundgren:

            O sueco Theodor Herman Lundgren e sua esposa dinamarquesa Ana Elizabeth Stolzenwaldd vieram para o Brasil em 1855, tiveram 5 filhos aqui, Frederico Lundgren, Herman, Arthur, Alberto e Anita. Em 1907 com a morte do patriarca, Frederico e Arthur passaram a comandar os negócios da família.

Nem sempre os filhos herdam as qualidades morais e espirituais de seus genitores, Arthur Lundgren, é porem, um dos raros exemplos desse fenômeno da hereditariedade moral e espiritual, assim como, o dinamismo construtivo nas múltiplas atividades da indústria e da valorização do trabalho humano. Juntamente com o irmão Frederico, expandiram os negócios da família. E em 1917 comprou por 23 contos de réis o engenho preguiça, depois denominado de Nova Descoberta e depois Rio Tinto.

            Ainda em 1917, acertou com o então presidente da Paraiba o General Camilo de Holanda, mostrando os esboços do projeto do empreendimento, conseguindo assim 25 anos de isenção tributária e se comprometendo com a saúde publica, ensino, policiamento, energia e quaisquer tipo de emergência que viesse a surgir. E em dezembro de 1924 deu-se a inauguração da Fabrica de Tecidos Rio Tinto.

A história do Comendador Arthur Lundgren em Rio Tinto começa com a morte de Frederico Lundgren em 1946, quando ele assumiu a direção das empresas e procurou mudar os mecanismos gerenciais. Em 1956, Rio Tinto foi emancipada de Mamanguape, e teve Arthur Lundgren como seu primeiro prefeito. Antes disso já tinha sido prefeito de Olinda e deputado de 1918 a 1930, onde ajudou na emancipação politica de Paulista.

 Irmão Marquiciel Amadeu

Irmão reunidos no Templo ao final da Sessão Magna

Irmãos e convidados confraternizando no jantar

 

A nossa Loja brilha à 36 anos, e todo esse brilho indica-nos o caminho certo a seguir, é presságio de bons augúrios que intuímos no porvir. Dessa maneira, com um quadro de irmãos unidos e revigorados após o recesso maçônico estão dispostos e prontos a enfrentar mais um ano de trabalho junto a diretoria.

Sidnei F. da Silva

Orador Adjunto

"Educação não tem cor" - Projeto: Consciência Negra na EJA da Escola José Ribeiro Bessa em Mataraca-PB

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA 

TEMA: EDUCAÇÃO NÃO TEM COR

Ensino Fundamental da EJA

A Professora Francielda e os Alunos da EJA 

Esse Projeto visa valorizar a cultura negra e elevar a auto-estima dos alunos através da valorização dos seus talentos. Ter consciência, nesse contexto significa compreender que somos diferentes.

20 de NOVEMBRO - Dia da CONSCIÊNCIA NEGRA

 

Coordenação Pedagógica, Professores e Funcionários

Apresentação Teatral

Orientados pela Professora Francielda (Geografia) os alunos apresentaram uma belíssima peça de teatro enfatizando o período da escravidão no Brasil.

Alunos se preparando para a encenação

 

Apresentação da peça

 

Cenas da peça

Encerramento da peça

Apresentação Cultural com o Grupo: ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE CAPOEIRA BADAUÊ

Os capoeiristas orientados pelos Professores Gil, Edson e Edir, e sob  a supervisão do Mestre Sabiá realizaram uma apresentação belíssima e usaram a palavra para tecer explicações sobre a CAPOEIRA.  A associação de capoeiristas foi fundada em 1988, e devido ao trabalho desenvolvido durante quase 27 anos com os jovens do Vale do Mamanguape, a Escola José Ribeiro Bessa entregou o Troféu do DIA da CONSCIÊNCIA NEGRA.

Associação Cultural de Capoeira Badauê

A capoeira contagiou todos os presentes

Troféu Dia da Consciência Negra

A Diretora Cida Bastos entregando ao Capoeirista Edir o Troféu

Confraternização em todas as sala com Comidas Típicas da etnia negra

Confraternização com Comidas Típicas da etnia negra

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Tema: Educação não tem cor.

Tempo de execução: 03 a 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra

Característica: Projeto Interdisciplinar.

PROBLEMA

Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.

No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos  e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias  raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação  brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante  disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?

APRESENTAÇÃO

Esse projeto de prática de leitura e conscientização a ser desenvolvido com aluno do Ensino Fundamental da EJA. O projeto tem como objetivo no dia-a-dia as práticas da conscientização e dos direitos humanos e da leitura com a arte e a desenvolver uma construção lógica, viabilizando a capacidade do mesmo de construir suas ideias e compartilhar com os demais. Assim possibilitando desenvolver e criar ações participativas, com auto - estima que às vezes é perdida, e a participação mais ativa nas aulas e no cotidiano.

INTRODUÇÃO

O projeto CONSCIÊNCIA NEGRA, tem como finalidade principal a tentativa de despertar o educando e a sociedade para um fato do cotidiano que é a discriminação racial e que sempre é ignorado como se não existisse. Envolver crianças, adolescentes, jovens e adultos nesse tema requer um aspecto motivador, surgindo assim o interesse maior pela cultura e tipo de vida dos nossos descendentes.

Portanto esperamos que todos ao final do projeto tenham essa consciência: “NÃO SE SINTA SUPERIOR AOS SEUS IGUAIS”.

JUSTIFICATIVA

Fazer com que busque construir novos significados para a conscientização e a leitura, trabalhando com pesquisas sobre à origem das culturas afros-brasileiras, buscando levar algo diferenciado com intuito de despertar no educando um interesse maior pela leitura e cultura afro brasileira, enfatizando sempre que a leitura e a escrita é o eixo principal do aprendizado e da construção significativa do cotidiano de cada um.

Em meio à diversidades de valores e culturas a que estamos inseridos, faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito com os afro - descendentes que forma a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações.

Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana, compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade. Em suma, pretendemos conscientizar nossos alunos sobre a importância do negro na formação da sociedade brasileira e de todas as outras sociedades em todo o mundo, analisando sobre a sua contribuição nas áreas: social, econômica, cultural e política.

OBJETIVO GERAL

·         Promover uma educação ética que desenvolva a consciência de que a valorização do ser humano precisa ultrapassar as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Conhecer e valorizar a cultura afro-brasileira presente na cultura brasileira;

·         Conscientizar sobre a importância da cultura africana na formação cultural brasileira;

·         Descobrir a importância dos povos africanos na formação de nossa língua;

·         Conhecer a culinária afro-brasileira;

·         Apreciar a moda com tendências africana;

·         Oportunizar o conhecimento básico em conceitos como história, economia, sociedade e cultura africana;

·          Sensibilizar o estudante acerca da importância do continente africano no contexto mundial;

·         Contextualizar as diversas influências africanas em nossa sociedade, tais como, na linguagem, vestimenta, alimentação e manifestações artísticas;

·         Conscientizar o aluno da existência das práticas cotidianas do racismo;

·         Despertar o interesse do educando para a biodiversidade na África do Sul;

·         Levar o educando a perceber a relação entre o homem e o meio ambiente nas savanas africanas.

CONTEÚDOS

·         Músicas

·         Contos Africanos

·         Poemas Africanos

·         Textos Informativos

·         A História dos Quilombos

·         Mitos e Lendas

DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os blocos temáticos citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local, estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. O tema será desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações e leituras.

ATIVIDADES SUGERIDAS

·  6º Ano: Arte Africana: Músicas, pinturas ou confecção de máscaras africanas;

·        7º Ano: Contos Africanos e Poemas Africanos, Mitos e Lendas;

·   8º Ano: Textos Informativos, costumes e influências africanas (danças, culinária, vestimentas);

·        9º Ano: Biografia de personalidades afrodescentes,

A história dos Quilombos (Zumbi dos Palmares).

ESTRATÉGIA

·         Produções de textos

·         Debates

·         Oficinas

·         Seminários

·         Danças

·         Atividades lúdicas

·         Jogos

·         Brincadeiras

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho de educação anti - racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos que confirmem essa expectativa.

O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser sem constrangimentos nem equívocos. Portanto, este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e estará sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.

AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.